A alvenaria consiste num dos materiais mais utilizados na construção, quer em edifícios antigos (históricos e de construção vernácula), quer nos edifícios mais recentes com estrutura de betão armado ou estrutura metálica. Enquanto que nos edifícios antigos as paredes são estruturais, servindo para suportar as cargas verticais e ações laterais, nos edifícios de betão armado as paredes não têm função estrutural, servindo como divisórias do espaço e como vedação. Em ambas as situações as paredes necessitam de manutenção e frequentemente de reabilitação para corrigir patologias e mesmo para melhorar o comportamento destas a ações sísmicas. Sendo Portugal um país de moderada a alta sismicidade, é importante prever o comportamento sísmico das paredes estruturais, dado que estas asseguram a estabilidade dos edifícios em alvenaria na ocorrência de sismos. Por outro lado, no caso das paredes de alvenaria não estrutural construídas em edifícios de betão ou de estrutura metálica, apesar de não se considerarem no dimensionamentos destes edifícios, na ocorrência de sismos estas são solicitadas e devem apresentar um comportamento adequado para garantir a segurança dos moradores. Para além disso, são-lhe reconhecidas múltiplas patologias que podem condicionar de forma decisiva o conforto e a qualidade de utilização dos edifícios. O seminário Paredes de Alvenaria 2015 surge na sequência dos seminário realizados em 2001, 2007 e 2011, e pretende-se que seja um fórum de discussão das técnicas de reforço de paredes estruturais e não estruturais bem como da apresentação de soluções inovadoras para construção nova tendo como base o objetivo de melhoria do seu comportamento estrutural e funcional. Este seminário é dirigido a engenheiros, arquitetos, industriais e outros interessados.
O seminário é dirigido a engenheiros, arquitetos, industriais do setor da construção e outros profissionais interessados em paredes de alvenaria estruturais e não estruturais e sua reabilitação pertencentes a edifícios históricos ou vernaculares ou em edifícios correntes de betão armado, quer na qualidade de projetistas, responsáveis pela gestão e fiscalização de obras, produtores, que como intervenientes em atividades de ensino e investigação.